quarta-feira, 27 de junho de 2012

O agora e o infinito.

Tenho tentado não agir por impulso. E vejo com clareza, após pensar, repensar e estudar os vários ângulos possíveis de uma situação, o que devo remover e acrescentar na minha vida. Infelizmente, isto também inclui pessoas. E pessoas que, em determinado momento, tiveram uma importância primordial na minha existência. Mas eu mudei, elas mudaram. E não foram apenas as idiossincrasias que nos afastaram, mas simplesmente, ter valores que não se casavam mais, desconfortos maiores que alegrias, disputas estéreis, uma necessidade insaciável de despertar emoções negativas, e um vácuo enorme onde havia abraço. Onde havia amor (?).
Não foi fácil, não tem sido, mas tenho me sentido mais coerente com as coisas que me propus a viver, com as coisas que eu tenho para dar e derramar, com o espaço que abro para o tipo de relações de trocas reais, de afetos sinceros, de atitudes maduras, de comportamentos honestos. Não quero amar apenas quem é amável, quero amar quem merece ser amado. E eu brindo o que é recíproco mesmo que não seja idílico. Tenho plena consciência de que na diferença que o Outro me traz é que aprendo, mas que venha com transparência. Eu prezo pessoas de verdade, estas me são caras. Os falsos eu respeito e deixo que sigam. Não há problema nenhum em nada e ninguém, desde que eu saiba que sobre a minha vida, a mim me cabem as escolhas. E eu dou o meu melhor e mereço receber o melhor também.
E todo este meu trabalho interno poderia ser resumido assim: eu quero crescer para mim mesmo.

sábado, 23 de junho de 2012

Mais Sobre Mim :

1- COISAS QUE EU QUERIA FAZER MAIS NÃO POSSO:

- comer o que eu quisesse e não engordar e não ter problemas com colesterol ou glicose
- plantar um pé de dinheiro
- me teletransportar
- ter 21 anos pra sempre
- saber tudo

2- BOBEIRAS QUE ME ALEGRAM:

- acordar num dia nublado e chuvoso
- beijinho na nuca
- receber carta (com esse negócio de internet ficou tão raro...)
- elogio de quem menos se espera
- um sorriso sincero

3- COISAS QUE APRENDI QUANDO ERA TARDE DEMAIS:
- ouvir as pessoas até o fim
- ser mais tolerante
- não impor minhas idéias brutalmente
- ser mais ponderado
- agir com menos impulsividade

4- NÃO GOSTO MAS ACABO FAZENDO:

- ser estúpido pela débil insegurança
- beber até não aguentar mais
- deixar a preguiça me dominar
- não falar pras pessoas que me importam o quanto eu as amo
- martirizar-me por tolices que só têm relevância pra mim

5- GOSTO MAS NUNCA FAÇO:
- organizar minha vida
- acreditar muito mais em mim
- aproveitar mais as efemeridades dos momentos, cagando em cima das minhas neuroses/culpas/medos que apenas servem para me bloquear
- permitir-me amar sem a sombra da dúvida coçando atrás da orelha
- parar de sentir coisas idiotas com uma intensidade dolorosa

6- COISAS PRA FAZER ANTES DE MORRER:

- aprender a tocar violão, surfar e andar de skate
- ir a um show do elvis (porque elvis não morreu)
- passar um ano viajando com a mochila nas costas, sem destino definido
- ir à uma olimpíada e uma copa do mundo de futebol
- assistir o nascer do sol num lugar lindo com a pessoa que eu amo

7- COISAS PRA FAZER EM DIA DE CHUVA:

- ir para a chuva
- depois da chuva tomar um banho quente
- dormir
- jogar baralho
- dormir
- assistir a um filme de comédia
- dormir
- ler
- namorar muito
- dormir de conchinha com a pessoa do item anterior
- comer brigadeiro
- dormir.

Acompanhe o blog, depois eu te conto mais sobre mim, caro leitor.

Primeira Pessoa Do Singular

Demostrando mais uma vez provas inequívocas de egocentrismo, hoje optei por me descrever, fazer um retrato desse "mamífero" que me olha todos os dias do outro lado do espelho. Dizer decidido e convictamente quem sou.
Antes de mais nada, sou um recém-saído da adolescência borbulhenta, em que, contudo, as maiores borbulhas não estão sob a forma de acne juvenil mas sim camufladas dentro de uma alma mutiladamente inconstante.
Tenho definitivamente uma mente aberta, que é praticamente a favor de tudo o que seja no mínimo esquisito e sou, ainda, frontalmente contra padrões e modos comportamentais típicos. Sou anti-comunismo e tambem sou anti-capitalismo. Vê como sou estranho? existe algo que não seja nem da esquerda (comunismo) ou da direita (capitalismo)? um centro? se existir, estou nele.
Flamenguista convicto e ferrenho, daqueles que quando o Flamengo perde faz um berreiro, bate portas, insulta crianças (eu sou solteiro e bom moço, mas fica a idéia), xinga a presidência e diretores e jogadores do clube e diz que não vai mais assistir os proximos jogos, mas sempre volta atras.
Além disso, religiosamente sou uma pessoa um pouco indefinida, sendo, por convicção, contra seitas e organizações fundamentalistas, que querem vender a salvação do mundo em imagens de santos ou cintos de explosivos. Sou também, e apesar da minha educação católica (ai se a minha avó lê isto!), uma pessoa que, se a Instituição Católica não rever seus conceitos, caminha a passos largos para um forte ceticismo face à igreja e aos seus padres, bispos, hóstias e Bento XVI.
Sou também estudante de psicologia da UFAL, Universidade Federal De Alagoas (ou seria UFAIL?), mas queria, e ainda quero, fazer medicina, mas as regras do jogo mudaram, o que era dificil ficou ainda mais dificil, e eu não tenho saco pra tudo isso.
Por fim mas não por último, sou uma pessoa decididamente heterosexual, apesar da minha vida amorosa ser uma daquelas coisas que, possivelmente, não são das mais bem sucedidas... mas enfim, a vida é mesmo assim, uma merdinha, para mim e para toda a gente!

Como me sinto agora.

Os últimos tempos têm sido loucos, que amálgama de sentimentos! Parece que voltei aos 13 anos quando tudo o que vemos, sentimos e fazemos é desordenado e, sobretudo, intenso! Passar da dor profunda que senti, ainda sinto e continuarei a sentir até voltar a me convencer que a vida vale à pena para a alegria de outro tipo de sentimentos, ao orgulho do que tenho feito, o empenho que tenho em realizar uma coisa só minha e pra mim.
Há uma enorme vontade em mim de conhecer e conviver com pessoas novas e de aprofundar as boas amizades antigas. E a vida, então, vai se revelando em uma peleta de cores e mostrando o quão bela e cruel sabe ser, refletindo raios de luz por entre a escuridão das pequenas tragédias que se abatem sobre nós.
Dou por mim a questionar sempre sobre o que realmente somos. Poeiras despreocupadas que voam ao sabor do livre arbítrio de uma entidade superior qualquer. Ou, ainda mais assustador, que tudo se deve à ocasionalidade, às leis da probabilidade. As mesmas que se aplicam quando lançamos um dado ou uma moeda ao ar são as mesmas que intervém na nossa vida.
Mas do que essa merda toda interessa afinal? Daqui por 100 anos seremos pouco mais que pó biodegradável, conseguindo assim servir mais o ambiente mortos do que vivos...
É muito confuso, eu sei. Mas é assim mesmo que me sinto agora.

Ainda sobre meus textos...

Não é por mal ou desinteresse. Certamente não será também por falta de assunto. Por vezes é falta do lampejo inspirador. Ou antes a necessidade de me expressar de outras formas. Ou de não me expressar de maneira nenhuma.
Escrever é uma arte profunda que implica pôr em cada letra um pouco de nós, que nos desgasta e desgosta a cada frase. É muito mais que rascunhos, introspectiva-nos e nos faz inspirar naquilo que lemos, porque cada escrito é um manifesto. De amor, de paixão, de solidão, de desespero, de loucura, de método, de leveza ou de simples vontade.
Tudo o que leio e escrevo é único. Porque é meu. Como uma marca de nascença ou um traço de personalidade. E quando não se tem um rumo, quando parece ser difícil traçar objetivos, saltar muros e cumprir etapas, mais difícil se torna essa introspecção...

Sobre publicar ou não os meus textos

Eles têm que ter um destino mais digno, sei lá se é digno o que eu quero dizer. Só queria que eu e as minhas idéias não morrêssemos no esquecimento, nesse anonimato que me estrangula. Entende? Acho que deve ser só por isso que escrevo, recebo tantas críticas, tantos rótulos, que sinto necessidade de ser reconhecido por alguma coisa boa. É como se eu dissesse nas entrelinhas: "oi, não sou apenas um palhaço sem graça , louco e idiota. ok? sei fazer coisas boas tambem". Eu não culpo as pessoas por elas me verem assim, eu colho o que eu plantei, só que às vezes dói, e dói pra caralho!

Entre tapas e beijos.

Onde vai parar a nossa relação se você continuar fazendo o que faz? Pare de brincar com os meus sentimentos, pare de me usar e me deixar de lado quando eu não servir mais para o que você quer, pare de tentar (e conseguir) causar ciúmes em mim com esses babacas dos agrestes nordestinos, do planalto central ou de Ipanema; pare de agir assim sempre contradizendo suas palavras. Sabe, parece que tudo isso é amor reprimido, escondido. Parece que você não consegue viver sem mim, sem meu amor e minha atenção. E tudo seria tão simples se a gente não complicasse tanto (‘’ o roteiro a gente já sabe de cor, qualquer um de nós dois que escreve acaba fazendo pior’’). Descomplica que eu descomplico, mas muita coisa precisa ainda ser dita, sentimentos precisam ainda ser postos pra fora. Parece que tudo nos liga, parece que somos polos opostos de um ima e que viveremos sempre entre tapas e beijos.

Resumindo: http://letras.mus.br/adair-cardoso/1562206/
                   http://letras.mus.br/leonardo/131606/

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Sua dor (Quase) oculta

De repente é noite e você está tão só...O meu dia foi tranquilo, mas eu sei que o seu te doeu até agora e eu não posso amenizar nada com palavras que pretendam ser abraços porque elas te falariam obviedades sobre tempo, paciência e espera (quase uma crueldade quando o que a gente quer é uma premonição, uma certeza, alguma frase cheia de sabedoria que norteie nossa vida).

De repente a semana está começando de novo, mas só se passaram alguns dias e todos foram tão abarrotados de ausência e medo e confusão interna, de uma busca quase estéril de se sentir melhor, de fazer coisas por si mesmo...E o buraco insistindo no meio de dentro do corpo, o abismo gelado, o choro engrossado de escuridão e descrença...E eu te vejo encolhida num canto, o desespero nos olhos, o peito abafado, a vontade do grito e a falta de fôlego...E eu não sei a coisa mais bonita que eu poderia te escrever....Sei que já vi borboletas voarem faltando um pedaço da asa e rosas incríveis desabrocharem num copo com água, e é disso que me nutro pra acreditar que a meteorologia nem sempre está certa e que dias tão cinzentos podem ser prefácios de noites com sol...

Sei que se eu estivesse aí, certamente estaríamos juntos no cantinho mais confortável de qualquer lugar escolhido por você e eu te daria um abraço com tanto encaixe e amor que você, por pelo menos alguns minutos, encontraria“ um pouquinho de saúde, um descanso na loucura”...E mesmo que o seu corpo todo doa numa súplica e que por mais interna que seja sua ferida, meu amor, eu espero ,sinceramente, que o pedacinho que falta na tua asa, não te impeça o vôo...

Minha flor, o que eu tenho pra te dar é colo, conselhos e o que mais você precisar...E todo amor que transborda em mim, vai ser seu até que nada mais doa tanto...

Acabou, colombina.

Cansado, Irritado, Estourado... É, é o fim. Mas de quê? Fim disso que vem sendo. ‘Compreensivo e companheiro’. É? O queridinho ‘compreensivo e companheiro’ está indo embora, dando adeus. Ele não foi o suficiente para você.  Ele é o suficiente para si mesmo e isso basta. Não, nem sonhe em sentir falta. O queridinho cansou de esperar que você, ao menos uma vez na vida, se impusesse, que você mostrasse que se importava, que você fosse Mulher o suficiente para dizer tudo que pensa e sente. Medo de magoá-lo? Entenda de uma vez por todas, ele não é uma garotinho frágil! No fundo, você tem medo do que sente, você tem medo do que vai ouvir, tem medo. Medo, medo, muito medo! Você não acha que está na hora de sair desse mundinho pequeno de tantos medos? Vai, vai lá, finge que está tudo bem. Conversar pra quê, né? Não faz diferença cometer erros, não faz diferença aprender com eles. É só passar uma borracha e está tudo resolvido, tudo lindo outra vez. Sinto muito, ele vai te desapontar. Não vai fingir que nada aconteceu, não vai simplesmente esquecer. Se isso vai custar-lhe sua amizade, ele está disposto a pagar esse preço. Talvez assim você aprenda alguma coisa. Pode parecer um tanto inconsequente, mas ele não se importa. Já deu o que tinha que dar. Ele está muito bem, obrigado! Ao contrário do que você pensa, não precisa de você. A propósito, pare de achar que você é o suficiente para fazê-lo cair de amores. Acorde! Você parece cada vez mais ser só um rostinho bonito, e sinceramente isso não o interessa nem um pouco. O seu maior problema é não saber ser. Vai lá com toda sua atuação. Quer saber? Isso é algo em que você é boa. Ele está indo, minha querida, mas indo de vez. O queridinho vai ser sem você, como sempre foi.

domingo, 10 de junho de 2012

Aos meus Heróis.





Família tem esse sabor de almoço de domingo. Não importa o lugar do mundo em que você esteja, você sempre vai sentir um sabor de reunião quando passar do meio dia em um domingo. É que a gente se acostumou a levar na ponta da língua as experiências que a gente teve quando era mais novo. Família também tem a cara do seu guarda-roupa e da sua escrivaninha. O seu pai deve ter te ensinado a gostar de camisas gola polo e daquele tipo de madeira. E a sua mãe deve ter te ensinado a separar as roupas de frio das roupas de usar em casa, coisa que você nunca respeitou até ir morar sozinho e descobrir a praticidade que essa organização representa. Família tem sabor de saudade quando a gente tá longe. Mas tem gosto de abraço quando a gente finalmente se vê.
É que sempre que eu volto pro quintal de casa, eu me lembro de como me criei. Família é meio que tudo o que a gente é hoje, sem deixar de ser a gente. É um espelho meio distorcido, embora eles jurem que você se parece com eles mais do que nunca. Acho que é a vingança saborosa da mãe em ver que a gente trata os filhos e os outros da mesma forma que a gente recriminava. Dá pra perceber um sorrisinho de lado e aquele “eu avisei” clássico dela. O mesmo vale pra quando o pai pergunta como vai o trabalho e você diz que tá tudo bem. A conta bancária tá em dia e as contas tão sendo pagas. E você se lembra daqueles conselhos chatos sobre finanças que ele dava nas tardes de sábado quando você jogava vídeo game. A verdade é que eles não influenciaram em muito a sua vida, mas só de ver a satisfação do velho, a gente deixa passar.
Já me perdi contando todas as vezes em que o coração deu aquela apertada aguda quando um deles soltou o “um dia desses eu não vou estar mais aqui…” e fiquei mudo. É que a gente espera que os nossos heróis sejam imortais e durem pra sempre. Ou, pelo menos, que durem o tempo que a gente precisar deles. E esse tempo é o tempo da nossa própria vida. Ou vai me dizer que você não descobriu ainda que os seus pais são os seus melhores amigos? O engraçado é que a gente esconde tanto deles quando é mais novo e liga correndo pra contar da nova promoção no trabalho quando é mais velho. Dá até pra falar de sexo e pedir que eles não contem nada muito íntimo. Afinal de contas, pais continuam sendo pais. Não dá pra pensar em outra coisa sem corar as bochechas.
Família é correr um risco desnecessário caso haja aviso. A gente teima tanto em deixar o casaco em casa e pegar um resfriado que a mãe já até coloca na mochila pra gente não esquecer. A verdade é que a gente esquece de propósito. Era a rebeldia adolescente de quem não entende ainda que lar, um dia, vai virar um lugar longe que a gente visita uma vez por mês. Família é meio que uma caixa viva de memórias que, por mais repetitiva que seja, sempre vai mostrar uma foto nova de um ângulo diferente. É constrangimento e contentamento. É por eles que eu escrevo hoje em dia sobre as coisas que eu acredito. E aposto que você também teve essa influência. É por causa deles que eu tenho as minhas manias de trocar sextas badaladas por um café e um livro e cama, por conta das proibições que eu odiava. É por causa deles que eu aprendi que você deve ir ao cinema sozinho se o filme for triste. E deve sempre buscar companhia para compartilhar as gargalhadas das comédias. É por conta dos “dois velhos experientes que não sabem de nada” que eu aprendi a detestar essa música ruim que toca no brasil hoje em dia. Também foi por conta deles que eu aprendi a atravessar no sinal, fazer tatuagens escondido (e depois sentir vontade de retirá-las) e ajudar velhinhos no trânsito. E, se hoje eu sou meio torto e meio certo, eu devo tudo a eles. Aos meus heróis, um abraço apertado e um “eu te amo” gigante de quem ainda tem muito a aprender sobre a vida.


terça-feira, 5 de junho de 2012

Vivendo...


Fui quase injusto em desejar que as coisas tivessem sempre um real tamanho, que as fomes fossem saciadas sempre pelo melhor gosto, que a chuva só desabasse em tempos de matar a sede. Tranquei meus dias ruins nas cores de um Miró aceso. Fui tão constrangedor não sendo infeliz como escritor, preferindo de qualquer maneira a incerteza da existência da verdade inteira. Se quase sucumbi num poço de tristeza, me reergo até hoje, constante e amiúde, fazendo o meu melhor. Fiz o maior que pude, mas não me preservei: ainda sou atingido por coisas que não dependem de mim.
Engulo o amargo da saudade sem fazer careta, absorvo o azedo da rejeição sem me achar menor, abro os braços para a escuridão contando estrelas, gasto cada gota de suor e sangue nas minhas entregas. E não economizo gargalhadas, mas pago o preço alto do inconveniente de viver no mundo paralelo e metafísico onde vivem as palavras. Estive em muitas páginas. Grifei muitos parágrafos. Sorvi tantas inglórias e orgasmos e vitórias. E estive com você além de mim. Fui burro, mas fui bom. Fui puro, mas fui tolo. E toda a malícia vinda na hora inadequada me fez desconfiado por tudo, por nada. Eu tenho um jeito enorme de amar pra sempre, mas sou desajeitado. Eu tenho um jeito imenso de ser comovente, mas sempre concluo as histórias na hora errada.

''Talvez eu escreva, sempre e tanto, e insista em vibrar uma energia que de tão intensa entorpeça, porque isso no fundo me impede de aceitar a simplicidade e a leveza das ações de todo dia. Talvez essa seja (ou tenha sido) a minha forma de lidar e aceitar que não é preciso que a vida seja estratosférica de verdade pra que eu a sinta estratosférica de verdade... em mim.''

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Aconteceu.

Tudo bem, eu desisto, eu confesso que menti no post anterior, assumo que estou apaixonado por você. E agora? Aqui nessa cidade desconhecida, ao que me parece, você ja achou seu par, que aparenta ser bem melhor que eu. Ok, melhor que eu não, mas mais''belo''. Eu deveria ter te escutado, deveria ter tido cuidado, ter pego distância, desviado meu olhar do seu, não ter reparado no seu sorriso, não ter sonhado com suas risadas e suas graças. Agora ou eu me atiro e arrisco tudo, te ganho ou ganho seu odio por eu ter me apaixonado, ou eu fecho meus olhos e todos os outros sentidos e o coração pra você. É, acho que mais um romance acaba antes de começar...