sábado, 11 de outubro de 2014

"Todo o mundo espera alguma coisa de um sábado à noite''


Sábado, 11/10/2014, 22h24min. Sábado. Noite de Sábado. Levei um bolo, fiquei barrado, furaram o compromisso, farraparam comigo. Solidão em plena noite do Sábado. Mais uma vez, meu cachorro é minha única companhia. “Solidão” é uma palavra que se encaixa nessa cena. Mas tem algo antes disso, uma palavrinha chave em qualquer relação humana: Reciprocidade. A correspondência mútua de palavras, atos, sentimentos, serviços, etc... No caso, trata-se da falta dela.
Você se esforça pra estar junto daquela pessoa, desmarca compromissos, decepciona outras pessoas, se atrasa nos trabalhos e estudos, fala coisas que nunca imaginou que fosse falar, faz coisas que nunca imaginou que fosse fazer. Enfim, se entrega. Se entrega como quem quer algo de verdade tem que se entregar, sem medo. E em troca recebe o vácuo, um banho de água gelada sobre suas expectativas e ações, recebe um passe para noites solitárias de netflix e pipoca sem sal.
Daí me questiono: será que vale à pena continuar a insistir? Não seria uma tragédia romântica anunciada? . Se ainda fosse a primeira vez, se eu ainda fosse 100% tolo e inocente, eu insistiria. Mas se já tropecei nessa mesma pedra várias e várias vezes, então não tem como ser idiota o suficiente pra tropeçar mais uma vez. Minha vida não tem mais espaço para moças com amor estilo Clementine Kruczynski ou Summer Finn. Bom, o que estou querendo dizer é que não vale à pena sofrer por casos sem futuro. São coisas vitais em qualquer relação humana do cunho afetivo: Confiança, Diálogo e Reciprocidade. E, obrigatoriamente, para se ter uma relação saudável, essas 3 coisas têm que coexistir.




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