Sábado,
11/10/2014, 22h24min. Sábado. Noite de Sábado. Levei um bolo, fiquei barrado,
furaram o compromisso, farraparam comigo. Solidão em plena noite do Sábado.
Mais uma vez, meu cachorro é minha única companhia. “Solidão” é uma palavra que
se encaixa nessa cena. Mas tem algo antes disso, uma palavrinha chave em
qualquer relação humana: Reciprocidade. A correspondência mútua de palavras,
atos, sentimentos, serviços, etc... No caso, trata-se da falta dela.
Você se
esforça pra estar junto daquela pessoa, desmarca compromissos, decepciona
outras pessoas, se atrasa nos trabalhos e estudos, fala coisas que nunca imaginou
que fosse falar, faz coisas que nunca imaginou que fosse fazer. Enfim, se
entrega. Se entrega como quem quer algo de verdade tem que se entregar, sem
medo. E em troca recebe o vácuo, um banho de água gelada sobre suas
expectativas e ações, recebe um passe para noites solitárias de netflix e
pipoca sem sal.
Daí me
questiono: será que vale à pena continuar a insistir? Não seria uma tragédia
romântica anunciada? . Se ainda fosse a primeira vez, se eu ainda fosse 100% tolo
e inocente, eu insistiria. Mas se já tropecei nessa mesma pedra várias e várias
vezes, então não tem como ser idiota o suficiente pra tropeçar mais uma vez. Minha vida não tem mais espaço para moças com amor estilo Clementine Kruczynski ou Summer Finn. Bom,
o que estou querendo dizer é que não vale à pena sofrer por casos sem futuro. São
coisas vitais em qualquer relação humana do cunho afetivo: Confiança, Diálogo e
Reciprocidade. E, obrigatoriamente, para se ter uma relação saudável, essas 3
coisas têm que coexistir.
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