Nem ele acredita mais, mas é claro que ele quer.
Pergunte
a qualquer um de nós o que queríamos ser quando crianças, ninguém vai dizer:
“Eu sonhava em ser um cara bonzinho”. Homens, quando criança, querem ser
corajosos, valentes, usar sua força por alguma causa, desejam viver uma
aventura. Não é a toa que as brincadeiras giram em torno de competições e
lutinhas - “Quem é o mais forte? Quem é o mais corajoso dentre os meninos da
rua?”
Mas
parece que essas coisas não importam mais hoje em dia. Diariamente homens são
bombardeados e domesticados com textos do tipo: “O que o homem perfeito precisa
ter”, “10 qualidades de um homem pra casar”, “Fique com um homem que...”. Vê?
Cadê sua força? Sua coragem? E esse é o problema: Ninguém mostra para ele que
ser apenas o que esses textos falam, faria dele o cara mais sem graça do
planeta. E ele não é sem graça. Um relacionamento que ele entraria, mas acha
que não existe mais, não precisa só de bondade, mas de coragem, de força e, com
certeza, de aventura.
Por
isso não surpreende que ele troca a aventura a dois pela aventura sozinho. É
mais fácil. Ele não quer perceber que se abriu para alguém, e quis alguém pra
valer, mas não tinha o necessário. Que só cumpria 7 das 10 qualidades
necessárias. Que não era o cara perfeito para ela. Mas será que não era?
Então
ele continua, como diria a música, de copo sempre cheio e coração vazio. Afinal
é mais fácil agradar o dono do bar. Ele quer alguém, claro que ele quer, mas
acima de tudo, ele quer ser quem ele é - e não só bonzinho.
Por Celio Heitor Sordi em: https://www.facebook.com/acopy.me?fref=ts
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