Hoje recebi mais uma notícia daquelas bem incômodas, daquelas que tiram o sono. Sabe, a vida tem me ensinado que não vale a pena ser bom, mas não exatamente ser o contrário disso. Tenho aprendido cada vez mais que fiz tudo de um jeito errado, que tratei como prioridade quem nunca teve um pingo de consideração por mim, que tentei fazer o bem para quem sempre julga de maneira errada cada movimento meu. Aprendi que tenho que ser mais egoísta do que eu acho que sou, que tenho que pensar primeiro em mim, depois no EU e depois no Northon e, talvez, depois pensar em gastar meu tempo, meu dinheiro e minha vida pra tentar fazer coisas boas pra outras pessoas. Estou compreendendo que existem muitas pessoas diferentes no meu círculo social, muitas verdadeiras e muitas falsas, e que eu tenho que tentar enxergar quem realmente merece meu respeito, meu carinho, meu tempo, meus sorrisos, minhas piadas (tão sem graça quanto os meus sorrisos), enfim, tenho que enxergar quem realmente me merece. Aprendi que, ainda que alguma pessoa muito idiota não enxergue as coisas boas que eu faço, as verdadeiras intenções de cada ato meu ou o quanto tudo isso fará em sua vida, eu devo continuar fazendo o bem. Eu não sou interesseiro como certas pessoas, não tenho um botão ''delete'' na minha cabeça e tão pouco tenho a habilidade de descartar as pessoas quando elas não me são úteis no momento assim como outros a têm, mas aprendi algo parecido com isso, mas não tem a ver com ''interesse'' ou ''descarte de pessoas'', apenas um inversão de prioridades, aprendi a colocar no final da minha lista de prioridades aquelas pessoas que não me fazem bem. Aprendi que eu sempre fui correto em fazer coisas boas sem esperar nada em troca, valorizar as pessoas sem esperar uma reciprocidade, mas aprendi também que Nunca devo deixar as pessoas confundirem o termo ''homem bom/gentil/doce/fofo'' com ''besta'', ''idiota'', ''otário'', ''babaca'', ou qualquer outro sinônimo desses. Aprendi que posso ser bom mas que nunca devo deixar que pisem em mim. Não vou me esforçar para tentar me encaixar numa sociedade fútil que só se importa com o quanto você tem na conta no banco e com o quanto você é bonito, não vou ser vulgar, poligâmico, ''putão'', ''cachorro'', ''sacana'', pois aprendi que eu não devo tentar mudar a minha essência para tentar ser feliz, serei do jeito que sou e FODA-SE quem não gostar.
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